Afligem-me a facilidade com que se confunde coerência com previsibilidade, rigidez ou simplesmente medo ou inércia de mudar.
Porque coerência é para dentro, é connosco, é intimo, é um sentimento e não é partilhável.
E ser coerente não é ser igual e previsível. Porque se eu for coerente comigo, hoje posso querer e amanhã já não.
E então? A necessidade dos outros saberem e controlarem a realidade que os rodeia é o que os leva a exigir a tal "coerência" consigo e com os outros, como quem diz "vê lá se não mudas de opinião para eu saber com o que posso contar".
Pois para mim isso já não serve. Não quero. Não faço.
Coerente sou agora.
Antes era previsivel, medrosa e rigida.
Bom para os outros que sabiam com o que podiam contar, mau para mim que me obrigada a seguir uma linha que muitas vezes já não fazia sentido. Simplesmente não fazia.
Como tal não esperem encontar "coerência" nestes textos, porque é provavel que não haja.
Porque tudo isto sou eu, ou não... Hoje pode ser real, amanhã nem tanto...
E já agora a música do dia.
Um remix fantástico da música que "postei" à uns tempos da Cláudia com Marcelo D2.
Muito bom...
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