I fear that i am ordinary, just like everyone
To lie here and die among the sorrows
Adrift among the days
For everything i ever said
And everything i've ever done is gone and dead
As all things must surely have to end
And great loves will one day have to part
I know that i am meant for this world
My life has been extraordinary
Blessed and cursed and won
Time heals but i'm forever broken
By and by the way...

..............

But i knew exactly where i was
And i knew the meaning of it all
And i knew the distance to the sun
And i knew the echo that is love
And i knew the secrets in your spires
And i knew the emptiness of youth
And i knew the solitude of heart
And i knew the murmurs of the soul
And the world is drawn into your hands
And the world is etched upon your heart
And the world so hard to understand
Is the world your can't live without
And i knew the silence of the world.....

Inverno

Decididamente hoje chegou o Inverno.
Pelo menos para mim, é oficial.
Pela priveira vez este ano tive realmente frio.
Custou-me horrores ir a casa de banho de manha, vestir-me, sair de casa, esperar durante 20min que o meu carrinho em fase terminal pega-se e depois vir sem aquecimento porque o coitado já não aguenta.
Passei o dia no escritório cheia de sono (sinal de Inverno! o meu corpo pede para hibernar e só acordar na Primavera)e com os pés gelados.
Este ano ainda não tinha tido os pés gelados. E eu odeio ter os pés gelados.
Por isso e porque ninguém manda em mim e porque os meus pés não me enganam, hoje é oficialmente Inverno.

A minha Princesa

A minha Princesa hoje faz anos. 3 anos.
O meu presente foram uma asas de fada...grandes, com estrelinhas, que ela pode usar nas costas e que a farão voar para onde quiser.
Quis ser eu oferecer-lhe as primeiras asas.
Disse-lhe que eu também tinha umas mas que não podia andar com elas porque só as podia mostrar a algumas pessoas. E que um dia lhe mostrava.
Os olhos dela brilharam e o meu coração aqueceu.
Disse-lhe também que as bolhas que tinha nas mão foi de andar atrás das fadas para poder pedir uma asas para ela.
Porque as fadas só as dão às meninas muito especiais.
e ela disse: como nós?
Sim, meu miminho como nós, respondi eu.

Perguntas dificeis...

Quantos anos tenho?
Humm...
Onde?
De aparência, mais ou menos a que tenho...
No coração, uns 6 ou 7
Na cabeça, depende dos dias.
Na dor, demasiados...

...

Estou em frente a este pc desde as 9.30h da manhã e ainda não fiz rigorosamente nada a não ser ler os meus blogs preferidos.
Se pudesse pegava nele (no pc) e ia num instante ali a baixo a praia e passava o resto da tarde a fazer o mesmo. O seja: nada.
Procuro imagens, ideias, leio palavras e oiço músicas.
Passeio entre aqui e ali.
Tudo sem sair daqui.
Preparo a minha viagem. Vejo mapas. Antevejo a ansiedade de entrar no avião.
Delicio-me com a ideia de me perder durante 3 semanas.
E assim passou a manhã.

Interessante

Adoro mitologia desde sempre. Ando a fazer uma pesquisa sobre rituais pagãos, xamanismo, mitologia e descobri o significado deste simbolo, que já conhecia, mas não sabia o que queria dizer...



Triskelion / Triskle

Triskelion, é um antigo símbolo indo-europeu, palavra de origem grega, que literalmente significa "três pernas", este símbolo nos lembra três pernas correndo ou três pontas curvadas, uma referência ao movimento da vida e do universo.

O número três era considerado sagrado pelos celtas, reforçando o conceito das tríades divinas e dos três reinos: Submundo, Mundo do Meio e Mundo Superior.

O triskelion ou triskle também é conhecido por triskele, triqueta ou threefold e possui dois grandes níveis de simbolismo, que são:

1°- Simbologia ligada ao constante movimento de ir, ou seja, a acção, o progresso, a evolução, a criação e os ciclos.

2°- Simbologia ligada as representações da triplicidade: corpo, mente e espírito; terra, céu e mar; passado, presente e futuro; primavera, verão e inverno (antiga divisão das estações), e assim por diante.

Representação dos Três Mundos Celtas

- O Outro Mundo: onde os espíritos, Deusas e Deuses vivem.

- O Mundo Mortal: onde nós e a natureza vivemos.

- O Mundo Celestial: onde as energias cósmicas do Sol, da Lua, do vento e da água se movimentam.

As três pontas do triskelion além de associadas ao fluxo das estações representam também a própria Tríplice da Deusa. Numa versão mais actual podemos dizer ser as três faces da Deusa: Donzela, Mãe e Anciã, bem como as três fases da Lua: crescente, cheia e minguante.

De um modo geral este símbolo está associado ao cresicmento pessoal, ao desenvolvimento humano, o fluir da consciência e da expansão espiritual.

Interessante, não?

No surprises

... A heart that's full up like a landfill
A job that slowly kills you
Bruises that won't heal...

Papel Marchê

Estava a ouvir rádio e passou esta música.
Não queria acreditar. Ouço esta música desde os 5 anos.
Altura em que a minha avó me trouxe uma colectanea do Rio de Janeiro e em que está música estava lá.
Altura em adoptei um sitio que nem conheço, como uma casa afectiva.
Associo está música e essa cidade a uma altura em que era muito, muito feliz.
A minha tendência para ouvir as músicas em loop é antiga... Sabia a música de cor de trás para a frente. E agora toca na rádio!Passados 27 anos!
Achei que o senhor já tinha morrido e agora ele vem cá.
Vai tocar na Aula Magna dia 26.
Isto é mágico. Sorriu todas, TODAS, as vezes que oiço esta música.

Are you ready boots? Start walkin'!

hum...

Estive a ler os 2 últimos post e fiquei preocupada comigo...
Estarei com um ataque de sensibilidade aguda?
Será as decorações de natal (faz-me tão mal à dermatite o Natal)?
Será carência?

Para variar acho que não vou pensar muito sobre isso.

Ser benfiquista...

Ontem estava a trabalhar no estádio do Benfica e eis se não quando dou por mim a correr para a bancada central da Meo e a pensar "Falta 1 minuto para a Vitória aparecer".
Cheguei à bancada e o cheiro a relva pairava no ar. Comemorava-se os 200.000 sócios do Benfica.
As bancadas já estavam compostas de adeptos trajados a rigor.
Mesmo a tempo. Entra o senhor e faz sinal à Vitória. Lá está ela a pairar, a dar voltas e voltas até chegar ao seu poiso. Orgulhosa.
A seguir o hino do benfica entoa por todo o estádio e os adeptos acompanham, graças à maravilhosa invenção "karaoke" onde todos podem acompanhar a letra da canção.
Juro que se me arrepia os cabelos.
Nessa altura pensei "Vou fazer-me sócia disto!"
O jogo começa. Jogamos bem e lá ganhamos bem e bonito.
Ontem estava a trabalhar no estádio do Benfica e deu-me para isto.
E de repente percebi que gostava mesmo daquilo. E do Jesus. E do Xavier Garcia. E de os ver marcar golos.
Mas principalmente da Vitória e do hino.

O filme é velho. A história banal.
Tão banal que dei por mim a chorar (enquanto era gozada pelas restantes e insensiveis presentes).
É assim tão dificil pensar no outro?
Não é tão obvio que parte da felicidade passa pela partilha e por ver o outro feliz?
Pois... se calhar não é...
Sou eu que sou lamechas...

Eu vou

At last...

O meu novo amor

É linda.
Esperei por ela uns meses.
Chama-se SP-590UZ.
Não consigo sair sem ela, acompanha-me para todo o lado.
Passamos horas juntas.
Quando a trouxe para casa parecia uma criança aos pulos.
Depois do verão vou começar o curso de fotografia que quero fazer desde sempre.
Já não era sem tempo.

Verão

Vai ...

Pronto, já passou.
Nada como por tudo cá para fora e mandar cagar umas quantas pessoas para tudo como deve de ser.
Gosto disso.

Purgar a Alma

Não consigo de parar de ouvir esta música vezes e vezes seguidas.
E quanto mais oiço mais vontade tenho de fechar os olhos com força e só olhar para dentro e para mim e chorar, chorar,chorar, por mim, por ti, por nós, pelos que estão, pelos que passaram, chorar o que fiz bem, o que fiz mal, pelas vezes que lutei e pelas outras em que desisti.
E chorar de dor e de agradecimento e de tristeza e de felicidade e por tudo e todos com eles e contra eles. Que fizeram de mim aquilo que sou, que me abandoram e acolheram e me fizeram ama-los e odia-los.
E a seguir abraçar-me com força.
E olhar para o caminho e para as escolhas que fiz e orgulhar-me do meu caminho.
E ser compreensiva comigo tanto quanto sou para com os outros (é tão mais fácil desculpar os outros).
E agradecer-te mais uma vez por me teres mostrado o caminho sempre a subir até ao abismo.
E agradecer-me a mim o ter saltado da pedra mais alta.
E a seguir adormecer e amanhã acordar com a alma lavada e a sorrir.

Fim de semana prolongado

Este fim de semana vou fugir para aqui.
Vou passar o dia deitada na areia.
E vou dormitar a ouvir o mar e a sentir a pele quente do sol.
Vou mergulhar e sentir o fresco da àgua a arrefecer o meu corpo.
Quando sair da praia vou comer petiscos. E beber imperiais.
E rir. E perder-me em conversas que saltam de umas para as outras.
E pensar que finalmente estou ali.
Depois de passar a semana à esperar disto.

A minha estrelinha

Hoje em dia tudo é rápido, descartável e com preço.
Mas há coisas que não tem preço. Mesmo.
Não quero parecer aquelas tias babadas que só falam das fraldas, cócós, dentes e afins.
Mas quando uma criança vem a correr com os olhos a saltar tanto de alegria quanto os caracois loirinhos e a gritar "Tiiiiaaaaaaa" e se enrosca nos nossos braços.
Quando essa criança nos deixa olhar através dos olhos dela para o mundo que a rodeia, permitindo-nos ver muitas das coisas como se fosse a primeira vez.
Quando essa criança deita a cabeça no nosso colo cheia de chuchas e pede "conta-me uma história".
Quando essa criança é igual a alguém que amamos incondicionalmente apesar dos pesar, aconteça o que acontecer.
Quando isso acontece...a minha alma aquece, o meu sorriso aparece na cara e não sai e o meu coração fica cheio, cheio, cheio de coisas boas.

2ª feira

Hoje é literalmente 2ª feira.
Doi-me a cabeça, tenho sono, não consigo trabalhar e só penso que falta 4 dias para chegar 6ª.
Não gosto de começar a semana assim.
Com a sensação de não ter tido fim de semana. Não gosto.
Vou ficar sossegada em frente ao computador com ar de que estou a fazer coisas importantissimas e esperar que isto passe.
Talvez a seguir ao polvo que vou almoçar. Ou às compras que vou fazer à hora de almoço só para ver se arrebito.
A ver...

Clicks

Gosto de acordar cedo ao Sábado e perder-me na Feira da Ladra.
Gosto da luz. Gosto do cheiro a Nag Champa.
Gosto das roupas coloridas a esvoaçar.
Gosto de ver as pessoas a passar e de imaginar as histórias delas.
Gosto de me perder no meio delas.
Gosto da sensação de ninguem saber onde estou.
Gosto da altura em que se começa a descer e o rio aparece.

New York, New York

Romântico

Peter Pan

E a meio de um jantar de amigos em que já tinham sido experimentados variadissimos cocktail (objectivo do jantar) e em que estavamos todos animados, porque é verão, porque o sitio é giro, porque é quase fim de semana, porque sim, um telefone toca e alguem diz "O Michael Jackson morreu!".
Silêncio absoluto. Todos se calaram e de repente ficou um ambiente estranho.
Como se tivessemos acabado de receber um banho de realidade.
Passou e o jantar continuou.
Fiquei com aquela sensação estranha de "como?"
Porque era novo, porque todos o conheciamos desde pequeninos e porque tal como todas as estrelas de infância têm de ser imortais.
Porque a finitude dele me fez pensar na minha.
Porque ele era um Peter Pan, excêntrico, num mundo só dele em que acredito que poucos poderão ter entrado, conhecido e menos ainda compreendido.
Não fiquei triste. Mas fiquei com a sensação de ter perdido qualquer coisa...
Um bocadinho de infância...
Não sei explicar...

Autoridade...

Tive de ir à PJ um dia destes fazer um reconhecimento e quando entro no gabinete do Senhor Inspector leio na parede:

"Nunca te justifiques. Os teus amigos não precisam e os teus inimigos não acreditam".

Algumas perguntas surgiram na minha cabeça...

Qual será a categoria em que o Senhor Inspector se insere?

O que fazem as pessoas que ali sentadas quando são interrogadas? Não se justificam??

De qualquer maneira agrada-me e muito. Vou aplicar.

Já não perdi a hora de almoço...

A Grande Maçã

Cheguei à pouco de férias. Estive uma semana em NY. Adorei.
Não dá para descrever. Como tal porei fotos. Elas dizem tudo.
Em breve...

Dançando com a Diferença...

É esta capacidade de acreditar em algo maior e de o pôr em prática que me inspira, que me faz querer mais e melhor, que me permite continuar a sonhar e a ficar arrepiada com a lágrima no canto do olho (não de lamechas, mas sim de emoção) e a pensar que afinal até vale a pena sonhar, acreditar e arriscar.

Parabéns Henrique Amoedo. E obrigada

http://dancando-diferenca.blogspot.com/

Se me tivessem dito...

Se à 15 anos atrás alguém chegasse ao pé de mim e me dissesse que aos 32 ia continuar a estudar que nem uma maluca atrás de uma paixão/sonho/profissão que nunca me irá pagara contas - pelo menos para a vida que quero ter, que não é lá grande espingarda, mas é a minha e é a que eu gosto -, que iria mudar de casa umas 4 vezes em 3 anos, que o meu pai iria ter uma namorada que para além da minha sobrinha deve ser a pessoa mais nova que conheço, o meu irmão só teria mulheres com idade para serem mães dele, a minha mãe teria uma vida social/amorosa mais activa que a minha e eu acabaria a fazer eventos e agora (pasme-se)festas para putos dos morangos com açucar e actores da TVI que vão aparecer em revistas, acham que eu iria acreditar???

PS - Qualquer semelhança com a realidade, só pode ser pura coincidência...

Coerência?!?!?

Afligem-me a facilidade com que se confunde coerência com previsibilidade, rigidez ou simplesmente medo ou inércia de mudar.
Porque coerência é para dentro, é connosco, é intimo, é um sentimento e não é partilhável.
E ser coerente não é ser igual e previsível. Porque se eu for coerente comigo, hoje posso querer e amanhã já não.
E então? A necessidade dos outros saberem e controlarem a realidade que os rodeia é o que os leva a exigir a tal "coerência" consigo e com os outros, como quem diz "vê lá se não mudas de opinião para eu saber com o que posso contar".
Pois para mim isso já não serve. Não quero. Não faço.
Coerente sou agora.
Antes era previsivel, medrosa e rigida.
Bom para os outros que sabiam com o que podiam contar, mau para mim que me obrigada a seguir uma linha que muitas vezes já não fazia sentido. Simplesmente não fazia.
Como tal não esperem encontar "coerência" nestes textos, porque é provavel que não haja.
Porque tudo isto sou eu, ou não... Hoje pode ser real, amanhã nem tanto...

E já agora a música do dia.
Um remix fantástico da música que "postei" à uns tempos da Cláudia com Marcelo D2.

Muito bom...

Férias de Familia

Mais uma noite passada no hospital porque o meu Pai se sentiu mal...
E mais uma vez o J. esteve ao meu lado.
Levantou-se da cama e lá foi comigo e com o meu péssimo feitio nestas situações. A minha ansiedade dispara, o medo de o perder torna-se irracional e disparato para todo o lado.
Ele agarra-me na mão e diz "Vai correr tudo bem". É tão querido...
Ficou horas a espera comigo na sala quase a dormir, mas sempre ali.
Agradeço todos os dias ao Universo, as energias, a qualquer coisa, por tê-lo posto no meu caminho.
Tudo parece mais simples, mais fácil.
Acho que o nosso segredo é sermos muito palhações juntos e cada um se levar pouco a sério.
No final, depois de deixar o meu Pai são e salvo em casa, pensei que a minha familia é o mais importante e que os amo incondicionalmente, mas são tão cansativos, dão-me tanto trabalho que às vezes adorava poder tirar férias deles....

32

Já chegaram! E afinal não custou nada :)

Obrigada Mr Dragon. Adorei os beijos vindos de Praga.

Fim de Semana

Este fim-de-semana resolvi fazer a despedida dos 31.
Não o disse a ninguém, mas resolvi que nestes 2 dias só faria o que me apetecesse mesmo, mesmo.
E como existem coisas maiores que nós, as vezes querer é mesmo poder.
Entrei em casa na 6ª feira e tinha uma orquídea enorme num vaso a minha espera.
“Começou bem” pensei eu, afinal é das minhas plantas preferidas…sobremesa, crepe de chocolate Belga…
Sábado, passeio no paredão de Cascais seguido de um gelado do Santinni (morango e caramelo).
Domingo massagem de Shiatsu com um maravilho brunch cheio de coisas deliciosas no meio de Alfama…
Sim, tratei-me bem e soube-me lindamente. Agora sim estou pronta para receber os 32.
Eles que venham. Eles e tudo de bom que está ao nosso alcance.
Porque eu mereço. Finalmente acredito que mereço.

De um Dragão para uma Borboleta...

BICHOS COM ASAS

"Poesia sentida e em privado,
de um grande ser verde e alado
e de uma linda borboleta ternurenta
mas também sensual e senhora de sí própria,
pois de suas asas não existe cópia,
e o seu sorriso,
os seus olhos,
iluminam-na com sal e pimenta.

Era uma Borboleta formosa,
e um Dragão muito viajado
ele com as asas escreve em prosa
e ela a voar parece um rebuçado.

Ambos tem lindas e esbeltas asas ,
mas de diferentes dimensões
ele com duas arrofadas sobrevoa casas,
enquanto ela brinca com as nuvens como se fossem balões.


Asas verdes, grandes e robustas
Asas suaves, gentis e coloridas
Ajudam-nos a levar o mundo às costas
até às nossas praias preferidas.

Gostam do calor e do mar
e de brincar na areia quente,
planam, voam como que a dancar
antes que uma onda rebente

São companheiros sem saber bem como
Mas é assim que eles se sentem,
Uma ligacao que tem como entorno
Um lago dos cisnes, magia e um requiem.

Voam num espaco diferente
e raramente se mostram tristes
sao ambos apaixonados pela mente
e gostam de ouvir Pixies!

Beijo,borboleta bonita"

Banda Sonora para Fim de Semana...

Tenho andado cheia de trabalho. Cheia de ideias também.
Mas hoje não me apetece escrever. Mas apetece-me partilhar qualquer coisa.
Deixo-vos banda sonora para o fim-de-semana.

Uma já bem antiga, mas que me tem sabido muito bem ouvir (tenho andado meio saudosista, eu que nem sou dada as essas coisas. Acho que é do excesso de trabalho...tenho pensado muito nos meus 17/18 anos e em como as coisas eram tão simples).



A outra é mais recente e não muito conhecida, mas eu gosto muito.





Beijos e bom-fim-de-semana.
´
É verdade. A primavera chegou :)))) toca a comemorar.

O que fazemos hoje, projecta-se pelo infinito...

Nos meses de Inverno gosto de ir ao cinema no final de Domingo, mesmo no final da tardinha, naquela hora em que ainda não acabou o fim de semana, mas o final já é antecipado.

Este domingo tive uma boa surpresa.

Não por comparação aos filmes que tenho visto (tenho gostado de todos), mas sobretudo porque a expectativa era baixa, embora a curiosidade suficiente para me fazer comprar o bilhete.

Gostei muito, mesmo muito do filme. Tocou-me. Fez-me chorar.

O filme é sobre um lutador de wrestling, mas que poderia ser carpiteiro, futebolista ou o vizinho. Porque o filme é sobre tudo, menos wrestling.

Um homem que teve durante vários anos o reconhecimento do público e do que os que o rodeavam, passando pela vida com a soberba de quem não precisa de nada nem de ninguem por que se "auto-alimenta" da sua vaidade, cheio de sí próprio e tratando com pouco cuidado os que o amavam de uma forma ou outra.

A mensagem do filme, para mim, e a qual eu achei muitissimo bem retratada, é que chega um dia em que colhemos o que fomos plantando... e quem não plantou, não recebe.

Quem não cuidou, não é cuidado. Quem magoou, não recebe afecto.

Existem coisas que quando são quebradas, não se reconstroem.

E não podemos passar a vida a falhar com os outros, a magoa-los e depois esperar que eles estejam lá para nós.

Porque há um dia em que nos cansamos... e já não esperamos mais...

Cat-Shoe

Esta é, por ventura, a melhor expressão ouvida por minha pessoa nos últimos tempos.

"Cat-shoe".

Tudo nela é bonito.

Estéticamente é pequenina com um tracinho no meio.

Fonéticamente é coquete. Experimentem dizer "Cat-Shoe" ao espelho...magnífico.

É a junção de 2 coisas que adoro: gatos e sapatos.

Enfim...
Vou usa-la assim que puder...já agora..."faça de mim cat-shoe...."

Ouvi na rádio de manhã, procurei...

...e gostei.

Dia de Sol

Hoje é sexta-feira dia 13. E o melhor dia do ano até agora.
Depois de semanas a chover, eis que está um sol radioso como ainda não tinha estado este ano.
Estou mesmo feliz. Especialmente porque acho que vai ficar para o fim de semana.
Pés descalços a caminho da praia...
Bom fim-de-semana :)

Gosto...

De estrelas.De coisas que brilham. De Sol e de praia.

De espelhos e fotografias espalhadas pelas paredes.

De viajar. De me perder em ruas desconhecidas.

Do mar. De mergulhar e de andar de barco.

De experimentar comidas, sabores, cheiros, danças, de outras culturas.

De sair do avião e sentir o quente e o cheiro doce dos paises tropicais.

De gatos e todo o genero de felinos. De focas. De vacas. De chinchilas.

Dos abraços da minha mãe. Do riso do meu irmão.

De música, de concertos, de rádio. De cantar no carro aos gritos.

De ouvir falar espanhol, italiano e francês.

Das minhas amigas.

Desde sempre. Fazem-me sorrir.

Quem quer ser bilionário??

Confesso que a espectativa não era muita e a escolha não foi fácil.

Neste começo de ano e para quem gosta de cinema, têm sido um verdadeiro jackpot de bons filmes, o que dificulta na hora de comprar bilhete.Adorei!

A história, as imagens, as personagens, os actores, o modo como crescem e evoluem ao longo do filme e o final! Delicioso o final!
Quando já estamos com aquela sensação de "ser verdadeiro e lutar pelo que se acredita compensa", eis se não quando temos à nossa frente um verdadeiro videoclip indiano com coreografia e tudo.

Se já não tivesse comido Indiano esta semana, juro que Domingo tinha saido direitinha do cinema para lá, afinal de contas onde mais se vê videoclips Indianos se não no próprio do restaurante enquanto nos empanturramos com Nano Garlic?!?!?

Voltando ao filme.

A maneira como pequenas coisas nos podem ser úteis e nos vem à lembrança anos depois, está retratada neste filme com uma subtileza e veracidade marcantes.
A simplicidade e genuinidade da personagem principal toca-nos a todos e toca todas as personagens com quem se cruza ao longo do filme.Afinal é só acreditar que nada é por acaso e estar atento aos "bons encontros".

E por falar em "bons encontros"...ontem tive um bom encontro :) Que me parece que talvez possa ser o início de qualquer coisa.

Pelo menos já partilhei "as estrelas"...parece-me um bom sinal...

E já que pedir não custa...

Não é meu, mas podia ser...São intemporais e dão imenso jeito...para qualquer ano, celebração ou só porque sim.
1ª passa: Tempo
Este ano vou ter tempo. Vou escapulir-me mais cedo do trabalho para entregar o corpo a massagens. Vou ao cinema uma vez por semana, sessões duplas se for preciso, Tarantino ou Oliveira. Vou contorcer a agenda para marcar jantares de amigos, daqueles que se alongam até virarem ceia, pequeno-almoço. Vou esticar-me no sofá, indiferentes à loiça que grita para ser lavada. Vou dar um beijo aos pais sem ser no Natal. Vou ter tempo para mim, para rir agarrada à barriga, para ler revistas à beira rio. Vou enterrar o telefone debaixo do colchão, atirar o despertador contra a parede, dormir mais uma hora, fazer da preguiça um pecado imortal.
2ª passa: Corpo
Este ano vou deixar o ginásio onde não ponho os pés, onde não levanto pesos, onde o rabo não diminui, onde os músculos não aumentam, onde a carteira emagrece. Vou calçar os ténis e subir e descer colinas, para isso temos sete. Vou passear o cão mais vezes, ensiná-lo a atirar a bola para a apanharmos. Vou correr os metros que conseguir, hoje dois, amanhã quatro, para o ano a maratona. Vou comprar uns patins, arranhar os joelhos. Vou dançar na sala, pular na cama, trepar paredes, subir um andar a pé, mais dá-me cabo dos rins. Vou desejar com muita força que o corpo ganhe contornos de escultura. Esperar para ver.
3ª passa: Comida
Este ano não vou renegar um hambúrguer, umas batatas gordurosas, uma piza familiar. Não vou ostracizar os brócolos por serem verdes, torcer o nariz aos espinafres, fazer a segregação da cebola. Não vou desmaiar com os transgénicos, benzer-me perante salada pronta-a-servir. Vou deixar o enjoo de lado para experimentar peixe cru, perceber que se perderam anos de vida, nunca mais querer outra coisa. Vou espalhar tachos pela cozinha, sujar o fogão, errar até fazer bem, perceber que a comida feita existe por algum motivo. Vou tornar-me rainha da cozinha, impressionar o mundo. Vou estourar dinheiro num restaurante caro, vou sentar-nos numa tasca. Vou esquecer a ASAE e voltar ao pato à Pequim.
4ª passa: Nós
Este ano vou ajoelhar-me para um pedido de casamento. Vou ganhar coragem para lhe dizer que tenho outro, que o seu melhor amigo se faz a mim, e eu a ele. Vou mudar de casa, uma tão grande como os meus sonhos. Vou dizer-lhe que o amor já lá vai, passou. Vou tentar ter um filho. Vou apanhá–lo com outra, vomitar todas as lágrimas e arranjar um novo amor. Vou esquecer as paixões de 2008, de 2007, todas as que me espatifaram o coração. Não vou dizer que o problema sou eu, não eles, porque às vezes são mesmo eles. Vou fingir que nunca disse “nunca mais” e vou viver tudo de novo. Vou dizer “desculpa”. Vou esperá-lo com o jantar feito. Vou levá-lo à bola. Vou pedir–lhe a chave de casa. Vou dizer “não desculpo”.
5ª passa: Alma
Este ano vou ser solidária. Vou mandar trabalhar quem exigir cinco euros para “uma sopinha”, pagar um cornetto--morango a quem o pedir com convicção. Não vou dizer “para comida sim, droga e vinho é que não”. Vou sacar de uma moeda quando a intuição nos mandar, oferecer o último cigarro, esticar o isqueiro para lume. Não vou deixar gorjetas ao empregado que me levou o copo que ainda tinha vinho, ao taxista que quase me abateu a tiro por pedir factura. Vou dar a volta ao armário, deixar partir calças que nunca viram a luz do dia, livros que já foram lidos, pacotes de arroz em excesso.
6ª passa: Viagens
Este ano não dou a volta ao mundo, mas dou voltas no mundo. Vou fazer o mapa de carro, escolher a low cost mais barata, somar cidades. Vou para fora cá dentro, vou para fora lá fora. Vou ao castelo de 28, vou ver Lisboa de barco, vou ao Porto pelos carris. Vou estar em movimento, vou ficar parada a olhar para Nova Iorque, Roma, Madrid, Xangai. Vou ter saudades de casa. Não vou querer voltar.
7ª passa: Poupança
Este ano vou virar o porquinho ao contrário, pescar as últimas moedas, jurar que tudo será reposto. Vou resistir ao crédito tão fácil que só pode ser difícil, ao empréstimo de seis meses que é para a vida toda, ao dinheiro emprestado que é sempre vendido. Vou fazer explodir o subsídio de férias, pôr nos pés uns sapatos de dezenas, na parede um plasma de milhares, não é verdade que uma vez não são vezes? Vou fazer contorcionismo orçamental até ao final do mês, dos meses, do ano. Vou suspirar por mais, vou ser felizes com menos. Vou fechar a poupança-reforma, abrir uma conta-vida.
8ª passa: Gritos
Este ano vou gritar com a EMEL, rasgar em pedacinhos a décima-oitava multa, lançá-la ao ar versão confetti. Vou inverter os papéis, gritar com o chefe, exigir um “obrigado”, um “por favor”, um sorriso? Vou gritar com quem deixar o cão aliviar-se nos passeios públicos, com quem não parar na passadeira, com peões que se arrastam na passadeira. Vou gritar pelo Benfica, gritar com o Sporting. Vou gritar com a crise, com os professores, com os bancos nacionalizados, com o prato que se desfez no chão, com o três no Euromilhões, com a chuva sem chapéu à vista.
9ª passa: Parvoíces
Este ano vou oferecer abraços a quem passar, vou para a janela lançar bolas de sabão. Vou pôr um trampolim no meio da rua e cobrar um euro por salto. Vou trabalhar com um fato de Batman, assegurar que só posso trabalhar em missões heróicas ao serviço da pátria, nada de mandar mails ou atender telefones. Vou andar de bicicleta na rotunda do Marquês. Vou pedir um beijo na boca a um estranho. Só para ver a que é que sabe.
10ª passa: Eu
Este ano vou jantar fora sozinho, pedir só um bilhete no cinema. Vou passar um fim-de-semana inteiro de pijama, sem lavar os dentes antes de dormir. Vou apagar o teu número de telefone e verter lágrimas agarrada a um peluche. Vou cortar a franja e pintar as unhas dos pés na mesa da sala. Vou aprender espanhol, mandarim, informática e cozinha do Camboja. Vou atravessar o restaurante para dizer que o miúdo aos berros me tira o apetite. Vou ver novelas às escondidas, ler romances pop debaixo dos lençóis. Vou mandar o bife para trás as vezes que forem precisas, voz firme, olhar erguido. Vou dizer que não gostei da prenda, exigir o talão de troca. Não vou encher o mundo com as minhas dores, bem bastam as dores do mundo.
11ª passa: Confissões
Este ano vou pôr tudo em pratos limpos. Vou contar quem fez o risco na porta esquerda do carro, quem atacou a poupança para comprar o gadget. Vou contar que aquelas férias com amigos no Algarve, há doze anos, afinal foram em Ibiza. Com o namorado oito anos mais velho. Que não tinha carta. E que era sensível ao álcool. Vou dizer que menti, que aquele vestido a transforma num cachalote, não a faz parecer mais nova, muito menos magra. Vou anunciar que foi por medo que não entrei na montanha-russa, não foi bem por prescrição médica. E que o deixei casar com outra porque fui estúpida. E terei que viver com isso para sempre.
12ª passa: Horóscopo
Este ano não quero saber se Leão vai bem com Virgem, se Capricórnio irá para a cama com Peixes, se Sagitário só poderá ser feliz com Balança. Vou dar fogo às previsões que anunciam dores de dentes, febres altas e Júpiter na casa de Saturno. Vou rir-nos das boas probabilidades de aumento, de negócios de milhões, de amores para toda a vida. Não me digam que Abril vai ser um mês excepcional, que em Agosto pode estar calor e que em Novembro é capaz de chover. Não tracem a minha vida por um ano, que a mim só me importa o hoje.

Ano Novo, Desejos Antigos...

Como sempre nesta altura do ano fazem-se novos desejos, definem-se objectivos, traçam-se metas...que são tudo menos novas.
Queremos sempre o mesmo...sentirmo-nos bem, com saúde, sentirmo-nos amados, ser felizes... É um fechar de mais um ciclo e ciclos são bons. São organizadores.
Dão a sensação de dever cumprido e ao mesmo tempo permitem-nos começar de novo.
É bom! Soltem os fogos!!! 2009 está ai!