quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Que culpa tenho eu de gostar de imperfeições, contradições, fragilidades, do não suposto?
Que culpa tenho eu de fugir do esperado, só porque quero ter a certeza de querer estar onde estou naquele momento e isso obriga a um questionar constante?
Que culpa tenho eu que não percebam que não trocava isto por nada, que me sinto genuinamente feliz com a minha vida, comigo e com o que tenho à volta?
Que culpa tenho eu de gostar de pessoas assim, que vivem, que tem histórias para contar, que magoam e são magoadas, inquietas...
Que tem a sobra da dor por baixo de uns olhos que brilham, que as tornam tão especiais, homens e mulheres, velhos e novos.
Reconhecem-se à distância. Tem um brilho especial.
Que culpa tenho eu, de a maioria não ver para além do que lhe mostram?

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